O debate em torno da imagem foi sendo mapeado através de diversos media. Um processo que se tornou notável na viragem do século XX, pois comprometeu-se, repetidamente, com momentos nos quais se percecionou a evidência de uma pictorial turn para que se caracterizasse um determinado contexto social (tanto por aqueles que advogavam a favor dessa viragem, como por aqueles que a temiam). Mas aquilo que a imagem ainda nos questiona hoje – O que nos quer dizer? Qual o sentido da sua voracidade? Quais os paradoxos e as tensões que suscita? – é pressentido na atualidade como um movimento de retorno, ou um movimento de rescaldo simultaneamente comprometido com o legado estético e ético a deixar às gerações vindouras, e com um crescente processo de remediação. Momento no qual diversos tipos de representações incorporam os próprios discursos que atribuem significado às representações; momento no qual diversas ferramentas associam ao código e à sua linguagem, o próprio discurso social que se estabelece aquando da introdução da ferramenta; ou momento no qual o valor e o poder da imagem associam, em si, a evidência da incompletude e da banalidade das representações como exercício crítico, e a proposta de participação social e de agenciamento do ser humano suscitada pelo que a imagem mobiliza.